DEMOCRACIA Y JUSTICIA

DEMOCRACIA É NOSSO LEMA!
JUSTIÇA É O NOSSO PROPÓSITO
A PAZ O NOSSO OBJETIVO.!

LA DEMOCRACIA ES NUESTRO LEMA
LA JUSTICIA NUESTRO PROÓSITO
LA PAZ NUESTRO OBJETIVO!

sábado, 7 de setembro de 2013

INTERVENÇION EN SIRIA


Somente peço a Deus, que a guerra não me seja indiferente. È um monstro grande que pisa forte.
:,” Tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas”
No momento que escrevo estes pensamentos, está ocorrendo o debate de que se os Estados Unidos invadem ou não a Síria, depois do ataque genocida do ditador daquele país, onde morreram 1400 pessoas, entre elas crianças. Os vídeos que aparecem na TV são de cenas dantescas que indigna qualquer pessoa com um mínimo de consciência humana. Estive em Managua durante o conflito que culminou com a revolução sandinista de 1979, quando houve uma verdadeira guerra civil similar, devido suas proporções, a que está acontecendo na Síria. Por um lado, o exército fortemente armado da ditadura Somocista e do outro os opositores, que éramos a maioria do povo, MAL armado e em pé de luta (os que estavam BEM armados era a chamada “Vanguarda do Povo, O FSLN”) e no meio a população civil indefensa e desarmada.
O ditador Somoza, igual ao atual Assad, desesperado por acabar com a oposição armada que se misturava com a população civil (não sei se para serem usados como escudos humanos ou não), mandava lançar, dos aviões, bombas indiscriminadamente para, supostamente, matar os insurgentes, mas na realidade os que morriam eram em sua maioria pessoas que não estavam envolvidas no conflito, ou seja a população civil!
Lembro-me perfeitamente que escutávamos as notícias que nos chegavam na rádio clandestina dos rebeldes, e desejávamos de coração e alma uma rápida intervenção dos Estados Unidos ou de quem quer que fosse, para acabar com a chacina. Hospitais eram improvisados e se atendia precariamente aos feridos que acabavam morrendo, em sua maioria, por falta da atenção adequada. Os bombardeios eram terríveis a ponto que se criou, até agora, um ódio fatal contra os aviadores ou tripulantes da Força Aérea Nacional, do ditador, aos que chamávamos de genocidas, os quais eram os responsáveis por lançar os seus mortíferos artefatos desde o alto, não se importando se lá embaixo tinham civis indefesos ou não. Além das perdas humanas, as materiais também foram muitas. Quarteirões inteiros com casas foram arrasados com os bombardeios.
Escrevo isto, como alguém que já viveu “algo parecido”, em suas devidas proporções, pois as bombas daquela época eram os chamados “rockets” que hoje estão obsoletos. Estas nem tem comparação com as bombas, com maior poder de destruição e morte que são usadas contra a população civil da Síria. E o que dizer sobre as armas químicas? È um milhão de vezes pior!