Brasil, 23 de novembro de 2025
À atenção do
Honorable Marco Rubio
Secretário de Estado dos Estados Unidos da América
Departamento de Estado
Washington, D.C.
Senhor Secretário,
Tenho duas pátrias, Nicarágua e Brasil, ambas sequestradas pela mesma
máfia com diferentes facções na América Latina: O CASTROCOMUNISMO! A pátria que
me viu nascer, a Nicarágua, está hoje refém da facção denominada
Ortega-Sandinismo; e minha pátria adotiva, o Brasil, da facção lulopetista.
Não sei se por karma ou destino, me coube viver e sofrer perseguições de
três ditaduras: duas na Nicarágua (a do somozismo e depois a do sandinismo) e
uma no Brasil, através do lulopetismo.
Depois de perceber a mentira que foi a “Robolución Sandinista” — a qual,
infelizmente, ajudei a levar ao poder durante a insurreição armada de 1979 — e
após denunciar a corrupção dos comandantes, sofri perseguição e tive de me
exilar no Brasil em 1980.
Quando vi Lula pela primeira vez, ainda como sindicalista, comparei-o ao
líder polonês Lech Wałęsa e acreditei que poderia ser uma “terceira via” para a
América Latina: um líder de um socialismo democrático (pois eu ainda acreditava
no socialismo como justiça social), e não um fantoche do castrocomunismo. Minha
decepção chegou em 1990, quando ele fez um pacto com quem considero “o
embaixador do diabo para a América Latina”: Fidel Castro Ruz. Juntos fundaram o
Foro de São Paulo, que nada mais é do que uma organização mafiosa destinada a
tomar o poder na América Latina, não mais pela luta armada, mas por meios
clandestinos e criminosos, compra de votos e fraudes eleitorais.
Desde então, venho alertando meus irmãos brasileiros sobre o perigo de
minha pátria adotiva ser sequestrada pelo castrocomunismo em sua versão
lulopetista, e lutei intensamente durante esses 44 anos, pagando um preço
amargo, como explico mais adiante.
Lula sempre foi servil a Castro e fiel seguidor da ideologia comunista.
Venho denunciando sua hipocrisia e cinismo, e fui — passando-me por cubano — o
primeiro a denunciar publicamente a exploração dos médicos cubanos no programa
Mais Médicos, assim como o envolvimento da OPAS e do governo lulopetista. Eles
permaneciam em silêncio com medo de serem deportados, como ocorreu com os
boxeadores cubanos Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara nos Jogos Pan-Americanos
de 2007 pelo governo lulopetista.
Também denunciei sua hipocrisia nas infames declarações que fez após a
morte do mártir cubano Orlando Zapata Tamayo, que faleceu depois de 85 dias de
greve de fome. Em sua visita a Cuba em 2010, Lula comparou a situação dos
presos políticos cubanos com a de presos comuns no Brasil. Declarou
publicamente:
“Eu acho que a greve de fome não pode ser usada como pretexto de
direitos humanos para libertar pessoas. Imaginem se todos os criminosos presos
em São Paulo fizessem uma greve de fome para pedir liberdade.”
“Temos que respeitar a determinação da Justiça e do governo cubanos de prender
pessoas conforme a legislação de Cuba.”
Esse artigo que escrevi na época me custou perseguição por parte de um
procurador lulopetista, obrigando-me a fugir do estado onde vivia.
Perseguições no Brasil
O lulopetismo é um sistema ideológico-político nefasto, igual aos seus
congêneres de Cuba, Venezuela, Nicarágua e Colômbia. Esse sistema — que comparo
alegoricamente à Hidra de Lerna — tem múltiplas cabeças infiltradas em diversas
estruturas do Estado brasileiro desde 2002.
Sofro as consequências de denunciar esse regime desde 2008, quando um
procurador me perseguiu a ponto de fechar meu único meio de subsistência (meu
consultório odontológico) mediante provas e manipulações jurídicas
maquiavélicas. Meu “crime”: ter respondido que considerava Lula um hipócrita
quando me perguntaram minha opinião sobre o “famoso presidente” da época.
Processo nº: 014/2.08.0000332-8
Natureza: Contravenções Penais
Tive de fugir e me refugiar no estado da Bahia, governado pelo
lulopetismo há mais de 20 anos. Após passar em um concurso, comecei a lecionar
em uma escola estadual, onde pude comprovar a lavagem cerebral ideológica
aplicada aos jovens mediante o método pedagógico de Paulo Freire. Esse mesmo
método foi usado pela revolução sandinista em sua campanha nacional de
alfabetização. Eu mesmo fui vítima desse doutrinamento.
Por minha posição anticomunista, ofereci resistência às narrativas
falsas difundidas por outros professores em seu afã de alienar as mentes dos
alunos, o que provocou uma perseguição implacável da direção escolar durante
dois anos. Finalmente, armaram uma armadilha covarde, acusando-me falsamente de
assédio moral e sexual, o que resultou em minha demissão. Tentei me defender
com provas irrefutáveis, mas foi em vão: o Judiciário da Bahia está tomado pelo
lulopetismo há duas décadas.
Situação continental
Senhor Secretário Rubio: comparo o comunismo a um câncer que, se não for
tratado adequadamente, faz metástase. Foi isso que ocorreu com o
castrocomunismo na América Latina. Na Nicarágua, nos anos 80, a pressão militar
do governo Reagan obrigou a ditadura sandinista a fazer eleições livres,
resultando na vitória de dona Violeta Chamorro em 1990. Ortega saiu
temporariamente do poder com sua célebre frase: “governaremos por baixo”.
Cooptou o Poder Judicial e o Legislativo e voltou definitivamente ao poder em
2007 para nunca mais sair!
No Brasil ocorreu algo semelhante. Tiramos do governo a marionete lulopetista
Dilma Rousseff em 2016, mas eles continuaram governando nas sombras. A facção
judicial do lulopetismo, a “Suprema Máfia”, como a chamo, “descondenou”
artificialmente Lula e o colocou novamente no poder mediante eleições
manipuladas pelo mesmo aparato judicial que controla o sistema eleitoral.
O roteiro do castrocomunismo é o mesmo. Apenas mudam os personagens e o
palco!
Peço atenção internacional
Lula usa juízes da Suprema Corte (“Suprema Máfia”) e outras instituições
para perseguir e encarcerar opositores. Seu objetivo final é instaurar uma
ditadura semelhante às de Cuba, Nicarágua e Venezuela. No Brasil já há presos,
exilados e mortos políticos. Os encarcerados por “tentativa de golpe” são
vítimas de uma farsa cujo verdadeiro objetivo é intimidar os cidadãos que
clamam por liberdade.
Também é clara a aliança de Lula com os regimes do eixo do mal do século
XXI: China, Irã e Rússia, além de grupos terroristas no Oriente Médio e na
América. No Brasil, apoiou abertamente as FARC junto com Fidel, por meio do
criminoso Foro de São Paulo.
Conclusão
Secretário Rubio: a triste história de Nicarágua, Cuba e Venezuela já
não tem remédio suave! O câncer comunista se infiltrou tanto que sua
recuperação é quase impossível. Apenas uma ação militar poderia revertê-lo, o
que eu não apoio, porque vivi os horrores da guerra e sei do sofrimento civil
que causa.
Acredito que o Brasil ainda tem alguma esperança de recuperar sua
democracia, mas esses ditadores de esquerda só reagem diante de pressão militar
ou econômica. As sanções que o governo Trump aplicou ao regime lulopetista —
como tarifas e a Lei Magnitsky — são uma pressão leve, mas não suficiente: é
como cortar uma cabeça da Hidra para que outras nasçam. Minha outra pátria, a
Nicarágua, é um bom exemplo disso.
Senhor Secretário Rubio: diga ao Presidente Trump que NÃO CONFIE nesse
mitômano profissional. LULA NUNCA DIZ A VERDADE. Não façam acordos com o
sucessor do embaixador do diabo na América Latina, que é tão mentiroso quanto
Fidel, Ortega, Chávez e Maduro.
A solução real só virá quando o sistema eleitoral for reformado e se
permitirem eleições com voto impresso, contagem pública e supervisão
internacional, como na Nicarágua em 1990 e na maioria dos países democráticos.
Mas isso é apenas o começo. Os Estados Unidos, com a administração Trump,
deveriam fazer o que o heroico presidente Reagan fez na Nicarágua nos anos 80:
APOIAR OS COMBATENTES DA LIBERDADE! Como? Fazendo o inverso do que governos
democratas vêm fazendo há tempos através de organismos como a USAID. Vocês
deveriam agora financiar líderes, partidos e organizações não governamentais
que promovam a democracia e combatam o comunismo que se consolidou por décadas
nas mentes da maioria do povo, principalmente através das escolas e
universidades. A GUERRA NÃO É MAIS MILITAR, É IDEOLÓGICA E CULTURAL!
Os Estados Unidos, sob a liderança do Presidente Trump, são a única
esperança dos povos que sofremos sob as tiranias castrocomunistas.
Não se deixem
seduzir pelas riquezas que o Brasil possa oferecer em troca do sangue e do
sofrimento de milhões de patriotas que lutam por sua liberdade!
Coloco-me à disposição desse governo para continuar lutando como
patriota nicaraguense e brasileiro nessa batalha pela liberdade e pela
democracia!
Despeço-me com o grito de guerra de um dos maiores defensores da
liberdade na América: Javier Milei: QUE VIVA A LIBERDADE, CARAJO!
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