“Sou eu que tiro a vida, sou eu que faço viver”
Deuteronômio (Sl) 32: 26-28
QUANDO DEUS ME MATAR
O dia que Deus decidir me matar
Seja qual for a forma que Ele escolher
De morte matada ou morte morrida
De bala achada ou de bala perdida
Quando o anjo da morte
Vier me levar
De volta ao Nosso Lar
Seja qual forma que Ele escolher
Que eu deva morrer
De morte natural e deitada
Duma facada
Duma facada
Ou duma picada
De inoportuno mosquito
ou de cobra mandada
ou de cobra mandada
Ou de qualquer fatalidade
Nao importa a idade.
Nao importa a idade.
Não quero velório
Nem lagrimas de crocodilo
Dos “amigos” de bar do Birilo
Ninguém no cartório
Brigando por herança
Pois nada deixarei
Vã Esperança!
Depois que Deus me matar
De morte afogada, carbonizada, infartada.
Ou envenenada ou de raio que o parta
Quero que seja cumprido
O meu desejo deixado na carta
Doando o que der para aproveitar
O pinto e o fígado podem descartar
Pois deles abusei na Bohemia.
O resto que sirva de alimento
Para meu amigo Urubú
Deixo um abraço para meus amigos sinceros
E para os inimigos gratuitos
e falsos amigos, interesseiros
e falsos amigos, interesseiros
Que vão tomar... CONSCIÊNCIA!
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