“Então,
dirá o Rei a todos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, abençoados de meu Pai!
Recebei como herança o Reino, o qual vos foi preparado desde a fundação do
mundo. Pois tive fome, e me destes de comer, tive sede, e me destes de
beber; fui estrangeiro, e vós me acolhestes!” Mateus 25 34:35
Dentro da lista de
vícios morais da humanidade um que é quase comum a todos é a Xenofobia que vem do grego: xénos: "estranho"; e phóbos:
"medo"])
E o medo, aversão ou a profunda antipatia em
relação aos estrangeiros. A desconfiança em relação a pessoas estranhas ao
meio daquele que as julga ou que vêm de fora do seu país com uma cultura,
hábito, lingua, raça ou religião diferente.
Apesar de ter sido bem acolhido pela maioria
das pessoas quando me exilei no Brasil -quando vim fugindo do meu pais de
origem por perseguição política do regime Castro Comunista que infelizmente eu ajudei a se instalar no poder em 1981-, também tenho sofrido deste tipo de preconceito
de parte de alguns irmaos brasileiros (minoria, graças a Deus). Tenho ouvido esta retórica do odio, independentemente do nivel intelectual, economico social e ideologia politica religiosa, e até de "poetas" que supostamente deveriam ter a alma evoluida e acima de qualquer pre- conceito!.
No mundo vemos pessoas (e até governos) tomarem atitudes xenófobas contra os imigrantes que procuram
refugio, fugindo das suas terras natais das calamidades naturais, assim como das guerras e caos econômicos gerados pela instabilidade
politica,como esta sendo o caso em nosso continente dos regugiados Venezolanos , Cubanos e Nicaraguenses que fogem dos desastres economicos e politicos gerados pelo sistema socialista dos seus governos.
Ao ver as cenas pelas mídias de familias inteiras emigrando, fui acometido de
sentimentos de revolta e também de tristeza. Revolta ao ver como seres humanos
são capazes de maltratar e humilhar outros , que se encontram
em situação de extrema vulnerabilidade e
que procuram a sua sobrevivência em outro pais que não é o dele. Tristeza de
ver famílias inteiras dos povos irmaos da Nicaragua, Cuba e Venezuela, que
vivenciam a dor de abandonar suas patrias,por
causa da megalomania dos seus governantes de se perpetuarem no poder a custas
do sofrimento do seu próprio povo que - ignorantes e ingenuos- acreditaram na promessa da picanha com cerveja oferecida pelos seus lideres populistas, mentiriosos e demagogos.
A
Declaração dos Direitos Humanos diz no seu artigo primeiro que “Todos
os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de
razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de
fraternidade”. Estas leis foram criadas com o intuito de criar bases éticas e morais na promoção dos
valores e dignidade humanos a nível universal, depois das atrocidades causadas pela xenofobia da Alemanha Nazista contra os estrangeiros judeus.
São
leis elaboradas para regular a convivência harmoniosa entre os habitantes do planeta, mas me
pergunto, será necessárias elaborar leis para uma coisa tão elementar como é amar ao próximo principalmente quando ele está numa situação vulnerável? Fico
triste e até preocupado com este tipo de atitudes discriminatória de alguns que se dizem ser seres humanos e me pergunto que tipo de “sentimentos
humanos” eles tem no coração? Está longe ainda o momento em que os humanos tomem consciência de que somos todos filhos do mesmo Criador e que debemos nos ajudar e nos proteger uns aos outros!
O Brasil - a minha segunda patria mae a quem amo e defendo desde que "fiquei" brasileiro há 44 an-, é um pais multi étinico. A base da sua sociedade foram construidos com os tijolos dos nossos ancestrais que a esta terra vieram abandonando as suas, alguns de maneira forçada -como os escravos- outros não, -como os europeus e asiaticos-. Sou reencarnacinista e como tal me considero cosmopolita, cidadão do mundo, transeúnte do universo. Poeira cósmica encarnada e temporariamente vivendo no planeta terra numa localidade geografica chamada Brasil. Na próxima reencarnaçao pode ser que reencarne noutro pais. Aprendi a conviver com diferentes culturas da minha nova patria : sulista e nordestina. Ambas com suas virtudes e vicios como em toda sociedade. Nelas gerei filhos resultados de amores que nao tiveram necesidade de pasaportes ou vistos. Hoje a minha unica filha também se encontra "estrangeira" num outro pais construido pelo mosaico da diversidade etnica : O Estados Unidos.
Mas
nem tudo está perdido. .Ainda existem, - em maioria graças a Deus- pessoas
realmente humanas e sobre tudo Cristãs que tem se solidarizado com os
imigrantes , acolhendo-os como se fossem um dos seus. Para esses está reservado
o Reino dos Céus, como dize o Cristo na sua parábola em epigrafe “E porá as
ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. Então dirá o Rei (Deus) aos que
estiverem à sua direita (por que será que escoheu a direita?): “Vinde,
benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a
fundação do mundo... pois estive estrangeiro e me acolhestes!
VIVA LA REVOLUCIÓN MORAL ! CARAJO!
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